sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Relatório da Distribuição de Renda no Brasil

A distribuição de Renda no Brasil é boa; é justa; tem melhorado ?

Se você tem estas dúvidas, deve ler este post.

Ministério da Fazenda

Em vista dos constantes achaques sobre os contribuintes e da busca por mais transparência, um dos lados resolveu reagir. O Ministério da Fazenda resolveu consolidar os produtos das Declarações de Renda dos Contribuintes junto a outras informações de Pesquisas Governamentais em um só relatório resumo, mais claro para os públicos técnicos e leigos, porém conservando a substância de análise dos dados em gráficos. Deste trabalho surgiu o RELATÓRIO DA DISTRIBUIÇÃO PESSOAL DA RENDA E DA RIQUEZA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.

As fontes para geração deste relatório são:


  • PNAD - Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicíçlios;
  • POF - Pesquisa de Orçamentos Familiares;
  • IRPF - Imposto de Renda da Pessoa Física;

O Brasil ocupava em 2013 a 28ª posição em relação ao GINI (sobre nome do matemático Italiano Conrado Gini, índice do Banco Mundial para estimativa da Distribuição de Renda), com o coeficiente de 0,59 (quanto maior, maior a distribuição da Renda.

Resultados

Os dados do Relatório de Maio de 2016 apresentam parte da conclusão em sua página 14:

"Os dados disponíveis atualmente indicam haver forte concentração de renda e da riqueza nos extratos mais altos dos contribuintes brasileiros, apesar de uma leve queda na partiucipação desse extrato da população ao longo dos anos".

"A distribuição da riqueza também apresenta elevado grau de concentração . Apenas 8,4 % da população se apropria de 59,4 % da riqueza, no Brasil".
Fatores que levaram a este Resultado

Relatório completo em: (Google: "RELATÓRIO DA DISTRIBUIÇÃO PESSOAL DA RENDA E DA RIQUEZA pdf" )

http://www.fazenda.gov.br/centrais-de-conteudos/publicacoes/transparencia-fiscal/distribuicao-renda-e-riqueza/relatorio-distribuicao-da-renda-2016-05-09.pdf/view

Fatores que conduziram a este resultado


  • Lucros bancários exorbitantes;
  • Juros altos até o ano 2016;
  • Empréstimos do BNDES em condições privilegiadas a grandes grupos econômicos;
  • Altos impostos na carga da classe média (a alta produz, a baixa usufrui deste aporte em programas sociais);
  • A mão de obra desqualificada não consegue gerar renda suficiente para compensar o que é gasto para mantê-la por intermédio de benefícios, num ciclo vicioso que a impede de se qualificar e consequentemente aumentar a sua renda;
  • Expansão monetária criada pelo Estado. É o crédito oferecido à razão de 9 para 1. Ou seja, o crédito exagerado contraditoriamente gera a queda de renda global da população;

Comentário

A conclusão está no título anterior. Nosso comentário é que o crédito deve ser oferecido ao extrato populacional que tem menos riqueza, e não para quem está no topo da renda. "Dinheiro chama dinheiro". Para quem já tem muito, qualquer crédito provoca ganhos exorbitantes. Qualquer 0,1 % para os grandes grupos econômicos é um ganho extraordinário até pela fórmula de juros simples:

J = Cit/100

Imagine para a de juros sobre juros.


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