terça-feira, 7 de outubro de 2014

Diagnóstico do início do Século XXI - Panorama do Brasil

"Não corra do inesperado e nem fuja daquilo que não consegue compreender.
O homem não deve dizer que uma coisa, que ele ainda não compreende, não existe"

Ditado Oriental de autor desconhecido.

Introdução filosófica

Aquilo que você não consegue aprender hoje, certamente estará usando amanhã. E vai estar usando tão bem, que vai até ensinar aos outros. Não é por estar invisível, que um campo elétrico, um campo magnético, a atração de Van der Waals, as ondas de rádio, TV, celular e Bluetooth podem ser negadas.

A ciência e o conhecimento se fazem de coisas impalpáveis. Dentro mesmo de um homem existe um mundo ainda maior, talvez, que o de aqui fora. Em 2003 foi apresentado no TED (franquia de apresentação de novidades dos vários ramos da ciência) o vídeo mostrando a vida no interior da célula.

Na segunda guerra mundial, uma quantidade de Urânio do tamanho de uma bola de beisebol acabou com uma cidade. Hoje uma quantidade desta (450g) faria um estrago bem maior. A natureza ainda guarda muitas outras forças invisíveis além de incontáveis surpresas.

A NASA concebeu um motor de propulsão cujo princípio é a aplicação de microondas no vácuo, no entanto a explicação para o seu funcionamento fere determinadas leis da física existentes. Ou não se conhece a interação com o vácuo, ou a Lei de Conservação do Momento da física está incompleta. Tal é a situação do homem que se baseia em verdades concretas ainda não verdadeiras.

Hoje se pode identificar um rosto com uma câmera. As câmeras fotográficas podem armazenar 1000 fotos onde antes só se podia armazenar 24 em filme fotográfico, que podia ser perdido.

Já estamos em condição de gerar clones, com experiências concretas realizadas como base. Criamos mosquitos modificados (transgênicos), que ao cruzar com os normais, geram crias imunizadas contra dengue e outras doenças tropicais.

A Internet

A Internet está transmitindo informações por cabo ou satélite, para qualquer lugar, basta investir. A velocidade pulou de 512 k para 20 Mb no espaço de 10 anos. Temos não só notebooks como impressoras WiFi. Transmissões bancárias, reservas, pagamentos, pedidos, tudo por Internet e bem seguro. Do conforto de nossas casas, podemos pedir medicamentos e refeições on-line, até altas horas da noite.

Natureza humana e o progresso

Só a natureza humana está parada no tempo. A filosofia grega não evoluiu no ocidente após o Império Romano. Pelo contrário, foi substituída pelo Ceticismo Irracional. Quando o homem atingiu as condições de conforto do pós-guerra, ele estacionou intelectualmente e começou a comemorar. E de que jeito ? Supervalorizando o lazer. Achando que conquistou todo o arcabouço de recursos que lhe dão umavida regalada.

Este ceticismo influenciou até a tecnologia. Querem um exemplo: o petróleo. A panacéia para se gerar energia, que possibilitou esta última Era Industrial está acabando em locais onde o custo de exploração era compensador. Os automóveis elétricos, imaginem, uma ideia velha, só agora começa a vingar, muito timidamente. Foi o culto ao Petróleo que atrasou a adesão ao carro elétrico. E não foi só dele.

Nas faculdades de Engenharia, nos anos 80, os alunos eram estimulados a fazerem projetos direcionados ao álcool. Ele gera energia mais limpa do que o Petróleo. Mas a pressão dos árabes em torno do Petróleo era muito grande, e a indústria automobilística se rendeu ao seu controle. Ainda hoje, ele é misturado à gasolina, oferecido como alternativa nos carros Flex, mas não se afirmou como combustível individual. A maior parte das pessoas prefere, ainda, a gasolina.

Desperdiçamos uma enormidade no lixo. A confirmação é uma ilha gigantesca de lixo no Oceano Pacífico. Existe uma outra no Oceano Atlântico Norte, com extensão de centenas de quilômetros. Ambas são fruto do descarte de lixo pelos emissários submarinos e de uma provável atividade clandestina de transporte de resíduos com legislação mais elaborada. Para evitar custos com o descarte correto, navios levam o lixo para longe da costa. O tamanho destas ilhas atesta os anos e anos de produção industrial predatória.

Moral e Religião

Na Europa, casamento é um projeto de vida com prazo de validade. Filosofia só se for render dividendos. Fé só se for para levar para países pobres. Eles perderam o interesse por este assunto desde que atingirm a prosperidade. Países unidos em comunidade, o Euro como moeda forte. Fé para que ?

A disponibilidade de sexo de qualquer e toda espécie aumentou tremendamente. Tem até pedofilia. Foi inventado o turismo sexual. O interesse pela Maconha renasceu. Tem gente que está plantando em casa, e agora ela chama "chazinho".

A Construção Civil, particularmente as obras públicas, é um ótimo indicador da situação em geral, pois os seus produtos saltam aos nossos olhos (estradas, viadutos, pontes, metrô), e podemos fazer um julgamento sem injustiças.

Os engenheiros dos anos 1950 até 1970 utilizavam a "primitiva" régua de cálculo. A precisão obtida com este instrumento era limitada, mas o que foi feito nesta época, e que sofre a manutenção devida, está em pé até hoje.

Mas hoje, mesmo com a disponibilidade da última palavra em software de projeto Autocad e simuladores de estrutura informatizados, com todos os parâmetros da ciência que estuda a Resistência dos Materiais, algumas obras viárias suspensas (viadutos notadamente) caem. Os muros de arrimo também. E isto por que ? Para que os empreiteiros e gestores governamentais possam usufruir de uma "diferença". Portanto, o problema não está nos softwares, mas no caráter das pessoas envolvidas no processo.

Pode-se também procurar mais causas para o problema da construção das obras públicas no estilo de gerenciamento atual das empresas públicas e empreiteiras. O gerente das empresas até meados de 1985 era uma pessoa mais velha, experiente e com uma formação horizontal boa (conhecimento em várias áreas acadêmicas). Para s colocar um projeto em prática, era preciso convencer os superiores com várias informações da equipe envolvida, da logística, dos princípios envolvidos no projeto, além dos custos. Quem aprovava o projeto nos órgãos governamentais era gente séria, ética e conhecedora do ramo

Hoje, quem aprova a execução de projetos no governo tem mais lastro político do que capacidade técnica. Como não tem muito conhecimento da coisa, o gestor olha se os números deixam folga para tirar a sua "diferença", se está tudo dentro da lei, e se a apresentação em Power-Point do projeto está bonite. Vende-se e compra-se APARÊNCIA.

Formação Acadêmica

A deficiência deformação dos profissionais evidencia um problema na educação, e mesmo o leitor das camadas mais pobre entende, pois constata o problema perto de si. Nos anos 2000 flexibilizou-se extremamente as exigências para registro de faculdades. Algumas fecharam logo depois de abrir.

Mas vamos mais a fundo no problema, procurando mostrar a "matéria-prima" que entra nos cursos superiores, atualmente. Este parâmetro pode ser aferido pelos indicadores do Ministério da Educação para o setor. Um desastre. Os alunos estão mais interessados em dois objetivos: (1) dar satisfação à família; (2) engordar o currículo no âmbito do local de trabalho, para obter progressão salarial.

Pode-se facilmente encontrar indivíduos fomados por esas instituições que não sabem calcular percentuais, portanto não sabem calcular juros sobre financiamntos ou crédito, ou então fazer cálculos a mão com casas decimais, e que não sabem escrever. Quando se pede, nas empresas, para o empregado formado colocar sua ideia sob a forma de projeto, eles simplesmente não sabem como começar.

No interior das salas de aula ocorre a encenação de uma peça teatral, onde os alunos fingem que estão interessados, não dando aos professores outra alternativa a não ser a de fingirem que estão ensinando. É um teatro. Os alunos ocupam o seu tempo ouvindo música em seus celulares, ou conversando via "Zap zap".

Os problemas dos jovens alunos até o ensino médio vão parar nos numerosos estabelecimentos que dão aulas particulares, que se transformam numa espécie de clínica de cuidadores para o período em que os pais estão trabalhando, pelo menos por duas horas. Junta-se a esta agenda consultas aos psicólogos. A consulta vira um compromisso para manter o jovem ocupado e vigiado.

Mas, e se este jovem não quiser aceitar a intervenção do profissional, o que se faz ? Tendo que ir à consulta, querendo ou não, alguns profissionais entraram no esquema, e oferecem ao paciente a alternativa de dormir duranteo tempo da consulta no sofá da clínica. Passada a hora regulamentar, o profissional acorda o paciente e este vai embora.

Crise de Negação

Hoje não se dá muito valor ao conhecimento acadêmico. Ele só serve para resolver problemas, mas para que se aprofundar se o Google responde tudo ? Mas algo pior está acontecendo. Está surgindo um Criticismo Exacerbado nos jovens, onde eles precisam novamente de provas sobre coisas que já aconteceram. Um detalhamento está no artigo "Negação como autodefesa". É um espírito de negação de fatos e hipóteses sobre os quais a sociedade atual está baseada.

Pessoas, principalmente jovens, já duvidam do fato de que o homem foi à Lua, que o Holocausto aconteceu, surgem teorias da conspiração e a Internet fica lotada de vídeos onde são apresentadas as teorias mais absurdas possíveis sobre tudo. Leigos resolvem expor suas opiniões pessoais em assuntos que exigem anos de estudo. Chega-se a criticar tradições e costumes fora do contexto emque eles surgiram.

Protagonistas de realizações sérias de nosso tempo s deixam entrevistar por debochados, entram no clima de gozações, e passam a quem assiste a impressão de que o que realizaram não foi sério e não merece crédito. Tudo é feito em função de fama.

No ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho é um microcosmo da vida social e política de uma nação. O estilo da condução neste ambiente se projeta para a macropolítica da nação.

A atuação e ideologia dos governos populares no Brasil se fizeram sentir no ambiente de trabalho. Os empregados das empresas públicas começaram a se sentir muito à vontade. A Justiça Trabalhista, na maioria dos estados da federação, se bandeou para o lado dos empregados.

Analisem a seguinte situação. Um candidato a Concurso em empresa pública lê o edital do certame, e todas as suas exigências. Vamos supor que uma delas seja conhecer a legislação contábil e aplicá-la. Pois bem, ele passa no concurso e começa a trabalhar. Seu gerente repara que ele é um pouco lento, e muitas vezes erra a interpretação da legislação, fazendo cálculos errados. O gerente o chama e pede que preste mais atenção.

Mas o problema continua. O gerente o adverte quanto a mandá-lo embora caso a situação perdure. Não adianta. Então o gerente envia à área de pessoal o pedido de dispensa deste empregado. Na rua, o empregado encontra aquele advogado experiente e entra na justiça. Na audiência, o gerente coloca seus motivos, e o empregado testemunha. O gerente cita a cadeia lógica de Exigência em edital, Anuência do Candidato às condições e a incapacidade do empregado em cumprí-las. Então o juiz, apesar da lógica do processo de admissão ser absolutamente razoável, se vira para o gerente e pergunta:

Se da primeira vez você notou que o empregado não dava conta do trabalho, por que não lhe deu uma atribuição mais fácil ?

O leitor deve meditar no assunto. Não daremos conclusões. Apenas queremos que o pensamento do juiz seja a prova que demonstra o grau de falibilidade das pessoas em cumprirem com suas promessas. Este é o quadro ético destes primeiros anos 2000.

Portanto, que o leitor não se surpreenda quando ver os serviços públicos andando devagar, não sendo concluídos, ou produzindo efeitos fracos ou ao contrário do previsto.

Conclusão

Este é um quadro resumo dos principais aspectos para se compreender os problemas da sociedade neste início de século no mundo, e particularmente no Brasil.






segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Ateísmo Responsável - Racionalismo e Ciência

Objetivo

Neste artigo vamos definir e caracterizar o comportamento para um novo ateísmo, adaptado às necessidades do século XXI.

Esta atitude revisionista visa deter aquilo que pode se tornar a nova Guerra Santa, talvez pior do que os conflitos religiosos da época das Cruzadas.

Contexto histórico-social

Com o aumento das condições de conforto das famílias, fruto de uma sociedade industrial desenvolvida, e com a paz prolongada na Europa, centro dos modismos e das definições de comportamento do mundo, vimos cair o interesse pelas coisas espirituais.

Acrescentemos os seguintes fatores:


  • Escândalos sexuais dos sacerdotes da igreja católica (pedofilia);
  • Percepção dos resíduos doutrinárias de civilizações antigas (Babilônia) na trindade cristã;
  • Exploração financeira das celebrações da igreja evangélica;
  • Queda do sentimento de respeito às autoridades, tanto no lar como na política;
  • Multiplicação das fontes de informação oriundas de leigos, muitas delas deturpadas, na Internet.


A decepção com as religiões e um novo surto de Racionalismo Materialista está fazendo tanto a juventude como indivíduos maduros sentirem aversão pelas doutrinas e livros doutrinários. O exagero dos questionamentos está se chocando com a necessidade da sociedade de ter autoridades.

Antes procurava-se o conhecimento e a sabedoria com os parentes mais velhos e com os mestres. Agora as pessoas se iludem com a disponibilidade do conhecimento fácil. E a fonte deste último é, por excelência, a Internet.

Mas o conhecimento precisa de um mediador para que seja absorvido de forma confiável. Mas a Internet, como fonte inesgotável de conhecimento, com escritores sem a característica de mediadores (o mediador de uma boa matéria escrita seria uma boa Bibliografia), não produz a sabedoria. As fontes são duvidosas, pois geralmente é um leigo que está escrevendo. Percebe-se que é um leigo por detrás do conhecimento quando o artigo contém:


  • Erros de escrita;
  • Construções frasais confusas;
  • Falta de concordância nominal e/ou verbal;
  • Afirmações categóricas sem demonstração;
  • Falta de sequência dos argumentos;
  • Argumentos que não conduzem à afirmação colocada;
  • Falta de conclusão;
  • Conclusões categóricas sem os argumentos devidos;


A Ciência e o Racionalismo

A ciência nasceu da pura filosofia. À medida em que foram sendo inventados os instrumentos para medir as forças e quantificar substâncias e componentes da natureza, as experiências se tornaram possíveis, e os resultados puderam ser submetidos à razão, para que pudessem ser comprovados os princípios.

Todo princípio, antes de proporcionar medidas experimentais, precisa ser concebido por especulações filosóficas. Você não determina que vai descobrir o princípio de um fenômeno ainda não elucidado e descrito pela sua vontade própria. Portanto, não existe a ciência pela ciência. Ela é meio e não fim. A ciência compõe o registro de situações elucidadas e das medições dos parâmetros envolvidos nesta situação. Uma nova situação não tem registro, portanto a ciência não pode ainda falar nada sobre ela.

A ciência, por si só, não consegue explicar novas situações, com novos tipos de parâmetros e novos tipos de efeitos. Ela só entra em ação, nesta circunstância, quando se constata um novo princípio capaz de descrevê-la de forma satisfatória, fruto de uma inspiração. Não se pode investigar contextos inéditos com velhos princípios. Estes podem se combinar em um novo princípio, mas individualmente não o descrevem.

No entanto, existem cientistas que preferem dizer que um experimento foi mal feito, pelo fato dos resultados não se apresentarem dentro de princípios conhecidos. Este é o perigo do:

Racionalismo excessivo

Por já ter uma quantidade razoável de Ciência desenvolvida, os cientistas já "descansaram" em seu conhecimento. Já temos uma quantidade de princípios, fórmulas, artigos e livros muito grande.

O Racionalismo excessivo ignora a intuição e a criatividade. Portanto, a investigação de algo incomum, não contido no rol das temáticas já abordadas pela ciência, deve oscilar dentro do triângulo de entidades abaixo:


A intuição estabelece uma base para a especulação da origem e funcionamento de um novo princípio. A filosofia tenta experimentar o modelo intuitivo com as ferramentas que a ciência disponibiliza, existentes ou modificadas. Segue-se uma etapa exaustiva de experiências e adaptações dos meios de que a ciência dispõe, para obter novos meios e atingir resultados palpáveis.

Um exemplo de uma nova situação foi o surgimento do contexto que levou a se descrever o Princípio da Incerteza de Heisenberg. Ele não conseguia determinar ao mesmo tempo a velocidade e a posição de uma partícula atômica. Daí, por uma série de observações, tentando colocar instrumentos de intercepção da luz (pela sua natureza de onda e de partícula) para tentar medir estas grandezas, ele descobriu que quando se conseguia medir a velocidade da partícula, sua posição não podia ser mais determinada e vice-versa (experiência da dupla fenda). Daí ele enunciou o seu princípio, característico da mecânica quântica.

Num campo da Física como este, diferentemente da Cinemática (movimento, distância, velocidade), a intuição é tudo para vislumbrar o sistema, o contexto.

Espiritualidade

A Espiritualidade trata daquilo que ainda não tem ou nunca terá por meio de instrumentos de medida disponíveis. Também é um bom exemplo de uma situação nova para a Ciência. Se um fenômeno ainda não está provado em relação a um Princípio Filosófico, mas é constatado pela razão, deve ser usado até para que a intuição de um observador se desperte e faça surgir o princípio filosófico envolvido mas ainda não revelado.

Por exemplo, se por observação constata-se que o afeto (grandeza não mensurável por aparelhos), bem como o amor (igualmente não mensurável) ajudam no restabelecimento de um paciente doente, mas não entendemos o porquê, não vamos ser excessivamente Racionalistas e deixar de utilizar destes recursos, só porque a ciência não estabeleceu o Princípio físico, o método de análise e as medidas experimentais para explicar este fenômeno.

O Racionalismo em torno das curas pretendeu declará-las como influência pessoal ou lavagem cerebral. Ora, a própria ciência experimental diz que se um método produz sempreo mesmo resultado, ele está associado a um Princípio verdadeiro. Mas dar nomes pejorativos a princípios verdadeiros foi uma tática dos cientistas, notadamente os ligados à medicina para coibir o charlatanismo. Mas como o corporativismo desta classe pretende sempre ir além, na direção dos lucros dos laboratórios, resolveram garantir a prerrogativa de cura somente aos métodos da Medicina Química legalizada.

O investimento e a logística da Indústria Farmacêutica é uma verdadeira fábula de dinheiro, ao ponto destes carregamentos estarem no primeiro ou segundo lugar das estatísticas de roubo nas estradas, conforme o estado da federação. O mercado é bilionário. Os depósitos destes produtos são tão seguros quanto os das transportadoras de valores.


Lembrem-se:

Milagres e curas inexplicáveis NÃO GERAM LUCRO para a Ciência Estabelecida.

Em outras palavras:

Milagres e curas não vendem medicamentos.

O interesse é desmoralizar ao máximo a fé. Um artigo de Ben Goldacre, intitulado "Como a indústria farmacêutica manipula resultados" mostra como esta indústria direciona pesquisadores e resultados de teste, para vender os produtos que lhe interessam, e desmoralizam aqueles que produzem efeitos duradouros. Alívio de sintomas dá lucro. Cura diminui o faturamento.

Mas a parte da fé não é esquecida por eles e, por "debaixo dos panos", escritores e cronistas são pagos para desacreditar completamente os princípios espirituais

Conclusão

O Racionalismo é um entrave para o desenvolvimento da ciência. Existe financiamento ilimitado para promover o Racionalismo. O escritor Richard Dawkins é um exemplo. Por que não aceitar dinheiro para fazer aquilo que gosta. Para esta indústria é muito fácil, pois não é difícil achar um escritor ateu.

Portanto, assim como a religião, o ateísmo não deve ser algo em a pessoa se engage às cegas, pois existem interesses econômicos por detrás de todas as correntes. Dawkins deve ser evitado.

sábado, 20 de setembro de 2014

Historiografia - O Estudo da História

Historiografia é o registro da História. Cansados de ler daqui e dali, e encontrar mentidos e desmentidos, lógicas sem sentido e teses sem fundamento, resolvemos pesquisar a fundo de onde todos estes historiadores tendenciosos tiraram suas conclusões, revisionismos e teses absurdas.

A Historiografia se vale de:

  • Fontes primárias;
  • Fontes secundárias;
  • Fontes terciárias.
Diariamente os estudantes e comentaristas fazem uso de Fontes Secundárias, ou seja, textos que se basearam nas fontes primárias, com acréscimo de teses, e um leve desvio para o lado do objetivo de quem o escreveu, de acordo coma ideologia que este escritor defende.

História da Historiografia

Os primeiros livros de história a que temos acesso, escritos com finalidade didática, datam do século XVI (1701-1800). Este fato pode até surpreender o leitor, como realmente aconteceu conosco, mas a explicação para isto ter acontecido desta forma reside num fenômeno da Idade Moderna. Foi neste século que o mundo atingiu uma relativa estabilização em sua vida social, após a formação dos Estados Nacionais, detendo os processos crônicos de tomada de territórios por parte das nações mais fortes na Europa. Outro fator foi a Reforma Protestante, que reabriu o acesso da Bíblia para os leigos (até este momento somente os prelados podiam lê-la e interpretá-la) além de livros antigos.

Fontes Primárias

Mas então, como se estudava a história nas antigas Universidades Européias nos tempos antigos ?

O estudo da História utilizava-se das fontes primárias, enumeradas a seguir:


  • Bíblia;
  • História dos Hebreus por Flavius Josephus;
  • História de Roma por Tácito;
  • História de Roma por Tito;
  • História das Guerras Persas por Heródoto;
  • Biografias por Plutarco;
  • Livro dos Jubileus;
  • Livros religiosos;
  • Artefatos levantados pela arqueologia contendo inscrições;


A História do Egito só foi possível de ser estudada após a tradução da Pedra de Rosetta por Champolion em 1822 (ano da independência do Brasil). Os tabletes de Ur na Mesopotâmia foram desenterrados entre 1920 e 1930. Estas descobertas foram checadas em relação aorelato bíblico, para se verificar a veracidade dos achados, e conferiram. A Estela de Hamurabi foi descoberta em 1901.

Portanto, poucas eram as fontes escritas DIRETAS sobre Egito e Mesopotâmia até o século XIX. A única fonte foi a Bíblia até recentemente.

Cronologia

Na Historiografia o parâmetro mais importante as datas. Como ninguém da antiguidade sabia quando Jesus Cristo viria, não podiam acertar com precisão a nossa contagem de tempo. As referências eram dadas em função dos anos de reinado de um determinado rei: "no segundo ano do reinado de ... ".

Porém, no caso do Egito, como havia o Reino do Baixo e do Alto Egito, escribas davam o nome a um rei de acordo com a sua região e cometiam erros de datação. Um dos casos é o do rei Shoshenk, identificado como Ramses III. De acordo com a região do escriba, o nome era dado de uma forma diferente, tudo devido à coexistência de dois reinos no mesmo império.

Acrescente-se a isto o hábito desonesto dose egípcios de apagarem referências a rei que desagradassem a classe sacerdotal. A ordem era expressa de se APAGAR dos registros e dos monumentos aqueles que não interessassem à elite da nação.

Os comentaristas hebreus foram os que mais compilaram dados com precisão. Um exemplo é o Livro dos Jubileus (disponível na Internet). Ali estão os anos exatos desde o nascimento de Adão até a saída do Egito. Posteriormente o trabalho passou para os cronistas dos reis de Israel e Judá. Baixe o livro  e você ficará impressionado com a precisão da contagem de anos. Eles precisavam contar os anos por causa dos Jubileus (período de 50 anos), quando era celebrada uma grande festa, e as propriedades voltavam aos seus antigos donos.

Carbono 14

A origem da polêmica em relação às datas surgiu no século XX com o processo de datação por Carbono 14. O erro deste método está em encará-lo como uma panacéia (solução para tudo). Os resultados não são totalmente precisos, por uma simples razão: as condições atmosféricas do passado não eram as mesmas de hoje.

O decaimento, do carbono 14, bem como a oxidação do Carbono 12 não podem ser considerados constantes em todas as épocas. E esta constância é importante, afinal vai se medir a proporção entre um e outro na amostra. Já se sabe, através da análise de fósseis, que a atmosfera antiga continha 50 % a mais de oxigênio que a atual. O campo magnético da terra era mais  forte. A amostra não pode entrar em contato com outros materiais que contenham carbono, e que certamente a contaminariam.

Este método pode ser usado apenas como referência, como apoio para a datação.

Escrita

A melhor prova arqueológica é dada por evidências escritas. Desta forma, os fatos narrados na prova podem ser comparados a outros da mesma época. A língua utilizada também fornece evidências, pois pode se verificar a época e o estado de evolução que ela se encontrava nos vários períodos de tempo. 

Portanto, os cacos de cerâmica se qualquer escrita só servem de evidências para evitar contradições em relação ao sítio arqueológico. O principal elemento a ser utilizado é a LÓGICA histórica. Um dos problemas com as cerâmicas é que elas podem significar que um grupo humano se originou em tal local, ou que, por exílio, deixou suas evidências no sítio arqueológico. Este processo de exílio de populações inteiras era bem comum no tempo da Assíria.

Fontes Secundárias

As fontes secundárias são os livros, comentários, resenhas, e artigos que utilizem as fontes primárias como subsídio. A grande maioria das fontes utilizadas em nossos livros já são secundárias. ninguém mais quer se dar ao trabalho de traduzir hebraico, grego ou latim. E devido às ideologias de dominação econômica e racial, livros são escritos usando fontes secundárias para, por exemplo, manter a ideologia da origem da civilização a partir da raça branca., quando já é fato que os Egípios tinham a cor de pele negra e Sumérios cor parda escura.

Quando a Bíblia afirma, por exemplo, que Cuxe, filho de Cam. tinha a pele escura e deu origem a Mizraim (Egito), ela se torna uma AMEAÇA à dominação da raça branca. Portanto, a predisposição contra a Bíblia foi plantada pelos revisionistas Europeus, para possibilitar a Colonização Inglesa e Francesa na África. Tirem suas conclusões deste fato.

Conclusão

Hoje, com a facilidade de acesso à informação proporcionada pela Internet, mesmo o leitor leigo pode consultar as fontes primárias, e parar de ser vítima de enganações e ideologias históricas colonialistas.

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Fontes:
Revista Mundo Estranho - Edição 74
História da África - 8 volumes - UNESCO
Cidades Mortas e Homens Vivos - Leonard Wooley
Pirâmides, Esfingese Faraós - Kurt Lange
Assim Viviam Nossos Antepassados - Ivar Lissner


sábado, 6 de setembro de 2014

Redes de Terrorismo Árabes e Impérios antigos

Estranha esta vocação dos descendentes de Ismael, irmão de Isaque, ambos filhos de Abraão.

O Deus de Abraão, quando este dispensou Agar (sua esposa por empréstimo de sua esposa primeira Sara) e seu filho Ismael, prometeu à escrava egípcia que seu filho daria origem a um povo tão numeroso quanto as areias que cercam o mar. E isto aconteceu. À leste do mediterrâneo eles se multiplicaram em tribos, a princípio.

Estabelecimento comercial dos árabes

O enriquecimento veio com o comércio de produtos do Oriente,que vinham trazidos pelos seus barcos, "subiam" o mar Vermelho em direção da região hoje denominada Palestina, indo dar na Síria e mais a leste, através de longas e frequentes caravanas. Portanto, assim como os hebreus, sua vocação era o comércio e a arte da negociação, talvez por serem povos irmãos.

Com o enriquecimento oriundo do comércio, os árabes foram largando o modo de vida exclusivamente nômade, e formaram reinos. É importante ressaltar que os produtos mais desejados, como as resinas aromáticas, vinham de árvores da própria região de sua origem.

A origem da vocação guerreira

Tendo sua origem no nomadismo, e a estrutura social construída em torno de tribos, a defesa do grupo era uma preocupação constante e cotidiana. E podemos acrescentar uma peculiaridade em relação aos árabes:

Como um povo guerreiro eles não veem os acordos como uma forma de CORTESIA e DIPLOMACIA, mas como uma forma de FRAQUEZA.

Isto é um fator de beligerância latente. O mesmo fenômeno foi observado no relacionamento entre as missões romanas e os líderes dos povos germânicos. É uma forma velada de deslealdade, mas com consequências parecidas.

Sendo sua estrutura inicial de tribos, mesmo após a fixação em cidades, esta se manteve. Existe um cântico entre os árabes que diz:

"Sê leal à sua tribo. O direito dela sobre seus membros é forte o suficiente para fazer um marido desistir de sua esposa"

Esta é uma sobreposição perigosa de direito coletivo sobre a célula da sociedade, que pode desagregá-la socialmente. Aplicada ao excesso, ela leva o chefe de família árabe até a matar a esposa e, em última instância os filhos.

Colocando-se a tribo em primeiro lugar, a consciência individual fica amortecida e pronta a obedecer ordens, e de quem ? Do chefe. Tendo o chefe seus objetivos particulares de sobrepujar as tribos vizinhas, ele está pronto a entrar em guerra contra elas, ou a elas se unir no caso de um inimigo comum. Cessada a ameaça do inimigo comum, ele imediatamente rompe os acordos.

Disputas podiam começar pelos motivos mais insignificantes. Lá pelos anos 600, um chefe da tribo Taghlib feriu a fêmea de camelo favorita de uma matrona da tribo Bakr. Resultado: uma disputa de 40 anos, vejam bem, por uma coisa simples, que poderia ser resolvida com uma indenização em mercadorias ou em prata, que era a moeda corrente, virou uma longa guerra.

A ameaça do império Otomano

Todos conhecem os selvagens e guerreiros Mongóis,cuja simples menção do nome provocava alvoroço entre os povos por volta do ano 1423 (30 anos antes do início da idade moderna com a queda de Constantinopla e fim definitivo do Império Romano). Após derrotar os povos da Anatólia (região atual da Turquia e terras mais para o Oriente), os Mongóis deixaram a região. Isto se explica pelo fato de serem povos guerreiros, e não conquistadores que se estabelecem nas terras cujos povos derrotam.

Neste momento, dez pequenos estados turcos se estabeleceram na região, com a justificativa de espalhar as doutrinas islâmicas. Um destes estados tinha um chefe ambicioso: Osman (Uthman em árabe, daí a denominação Otomano). Todo grupo precisa de liderança para se unir, se afirmar e se expandir. Osman o fez de 1281 a 1324, e seu filho Orkhan de 1324-1360. Os chefes se denominavam Sultões. Murad I, filho de Orkhan aumentou o domínio do Império e espalhou a fé Islâmica. Seu filho Bajazet absorveu todos os estados independentes da Anatólia, fosse a título de proteção, fosse a propósito de seunir em um grande império Muçulmano. 

Em 1453, eles imprimiram sua marca na história, sem que se pudesse negar sua importância: tomaram Constantinopla, enterrando o que restava do antigo Império Romano.

Durante os 600 anos de domínio Otomano sobre o Oriente Médio, os árabes tentaram manter o controle de sua região, mas sua estrutura tribal não admitia um chefe único em torno do qual se unissem para combater o inimigo comum. Este império era uma força unificada, armada e culturalmente superior aos árabes.

Então os árabes tiveram a infelicidade de pedir auxílio ao Império Britânico, já acostumado à dominação dos outros povos (africanos, chineses e indianos).

Ingleses - Povo traiçoeiro

Toda investigação sobre a situação no Oriente Médio acaba chegando em diretrizes geopolíticas inglesas. Um exemplo desta ambiguidade imoral deles:

Pela operação Cordage, os ingleses protegeriam o aliado Jordaniano se Israel atacasse o Egito. E a operação Musketter tornava Israel aliado dos ingleses, junto com a França, para atacar o Egito.

Querem outro exemplo ?

Quando os ingleses tinham poder sobre a região da Palestina, garantido com acordos excusos com os árabes, e foi declarada a formação do Estado de Israel, eles não tinham em mente a formação de um país. Eles pretendiam que Israel fosse uma espécie de campo de refugiados para 900.000 judeus de todo o mundo. Através de sua truculência, modo de agir já seu característico, ditavam o que e como os judeus fariam algo naquela terra.

Percebendo esta intenção, os judeus, cansados de serem um entulho, atacaram o quartel general britânico, no Hotel David, em 1946. Só assim os ingleses renunciaram, perante a ONU, ao Mandato sobre a Palestina.

Um povo engraçado o árabe. Ficar sob o jugo de tratados dos ingleses os agrada, em troca de armas e assessores para assuntos bélicos. Mas aceitar um morador na terra não. A terra pode estar desocupada. Eles não ligam e nem ocupam. Mas se alguém vem morar, mesmo que seja um povo irmão, como Palestinos, Jordanianos ou Sírios, eles já querem fazer guerra.

A guerrilha urbana

A guerra convencional consiste na invasão do território adversário por um exército. Hoje não existem territórios sem um governo. Quem quer poder, deve construir um Estado Paralelo dentro do próprio Estado. E quem quer poder são os descontentes, mais radicais que a média do povo de uma nação.

Na impossibilidade de reunir um grande exército, as alas mais radicais, nos anos 70 e 80 entraram em contato com simpatizantes alemães, irlandeses e italianos, principalmente,  mais aculturados na arte do terrorismo. Basta consultar as referências aos grupos Brigadas vermelhasBaden MeinhofSetembro Negro e IRA para se ter uma ideia dos eventos que se sucediam na Europa.

Integrantes destes grupos, a propósito de simpatia ou de dinheiro árabe abundante entraram em contato com as alas radicais do oriente médio, oferecendo seus serviços. Foram abertos campos de treinamento para os integrantes sedentos de sangue. A OLP foi uma pioneira no assunto e agora a Al-Qaeda levou a tarefa ao nível de treinamento de batalhão.

Islamismo como solução

Uma das características da elite árabe é a de financiar grupos radicais que tem sede de combater para levar a cabo ações que lhes interessam politicamente. Remunera-se regiamente este grupo para uma intervenção definida, num tempo relativamente curto, como por exemplo desestabilizar a Síria para obter a queda de Bashar Al Assad.

No entanto, se alguém financia um pequeno grupo guerrilheiro, imagina-se que um outro financiador também vai querer investir em um país árabe, por interesses estratégicos ou econômicos. Então, aquele conflito que seria rápido dura muito mais. A fonte de financiamento do grupo guerrilheiro acaba dispendendo mais dinheiro.

Na terceira fase deste jogo de interesses, o grupo guerrilheiro se apropria do "resíduo" do capital investido, e começa a se estruturar, não mais para uma guerrilha mercenária, mas para uma guerra ideológica. Uma coisa deste tipo produziu o Estado Islâmico.

Estado Islâmico

O Estado Islâmico é formado por líderes oriundos da menos sanguinária Al-Qaeda. Um grande grupo de integrantes vem de manifestantes que lutam contra o ditador sírio. O financiamento vem de doadores Kuwaitianos super-endinheirados. Pelas redes sociais conseguiu-se angariar donativos de 800 a 1000 dólares para compra de armas pesadas pelo grupo.

E pela explicação dada acima da "terceira fase", o grupo passou a obter seus próprios rendimentos através de:

  • Apreensão e venda de poços de petróleo e de centrais elétricas;
  • Extorsão de empresários a título de "proteção" à razão de US$ 8 milhões por mês;
  • Roubos a bancos;

Agora o grupo faz ações para provocar a adesão forçada (senão matam) ao ramo muçulmano sunita. A foto abaixo, de um americano antes da degola por um integrante deste grupo conclui esta parte do nosso artigo:











quarta-feira, 23 de julho de 2014

O conflito Palestino Israelense - O Hamas e a Europa

Israel, país pequeno, nem oriental e nem ocidental. Uma referência do Oriente-Médio. E uma referência para jornais eletrônicos ou não, SEMPRE QUE FALTAR OUTRO ASSUNTO.

Palestinos, povo pequeno como os bascos, como os irlandeses tão oprimidos pelo império de sua majestade, a rainha da Inglaterra, que não hesitou (será que o leitor se lembra) em se deslocar quilômetros de oceano para defender sua ilha das Malvinas. Leia sobre a colonização inglesa, e constate os massacres dos ingleses.

Ingleses. Meteram o nariz em tudo quanto foi parte o mundo. Massacraram indianos, até serem derrotados pelas mãos nuas de Gandhi. Oprimiram os chineses, tentando impor seus valores. Massacraram gente na África do Sul, e só saíram quando o ouro ficou mais difícil de extrair e quando o também desarmado Mandela provocou sua debandada. Mas apesar disto, ninguém os condena. O ouro do Brasil acabou indo para a Inglaterra, credora de Portugal. Lá está o nosso ouro.

Nós os brasileiros, deveríamos reclamar dos ingleses, e não de Israel. Acaso Israel já explorou, como a Inglaterra o nosso país ? Que temos nós contra eles ? Por que brasileiro segue tanto modismo em atacar os povos errados.

O único jornal que colocou o assunto de forma correta em sua manchete foi a BandNews:

Conflito entre o Hamas e Israel

Os palestinos tem agora um governo, mas esta facção sanguinária, que acha que Guerra Santa é Guerra Armada, quer acabar com Israel. E por quê ? Porque Israel não adora a Alá, o deus deles.

Escudos humanos

O Hamas e as facções radicais palestinas tem uma unidade de morteiros em cada prédio residencial na fronteira de Gaza e Israel. Esta prática deveria ser condenada pela ONU hipócrita. Apartamentos em locais estratégicos são também ocupados por atiradores, à semelhança do que fazemos traficantes nas capitais brasileiras, desalojando os moradores.

Não existe sonho e fantasiano mundo árabe. Eles sabem ser sanguinários com o seu povo irmão: os israelenses. Sim, eles são irmãos, vocês sabiam ? Confiram na Bíblia ou nas crônicas dos reis da época.

Manifestações

Hoje (23/07/2014) ficamos sabendo também que a França é o país em que as manifestações a favor dos palestinos são as mais inflamadas. Vamos enumerar alguns fatos sobre este povo.

A França

Assistam ao filme "A Confissão" com Michael Kane e outros excelentes atores. O filme expõe a nojenta colaboração dos padres e cardeiais franceses com os nazistas, além de uma grande parcela do povo. Os franceses sempre engrossaram, de forma velada, o ANTI-SEMITISMO. Hipócritas do slogan:

Liberdade, Igualdade e Fraternidade

Deveriam completar com "somente quando for conveniente".

Os franceses e o clero temiam que o comunismo avançasse, e se bandearam escandalosamente para olado da Alemanha e de Hitler. Povo covarde que deixou seu país ser tomado pela horda de maníacos da Alemanha. Colaboraram abertamente com os nazistas. Entregavam judeuse confiscavam seus bens ANTES QUE os OFICIAIS NAZISTAS PEDISSEM.

Anti-semitismo

A verdade crua e nua é que a maior parte dos europeus é anti-semita, seja por herança da Idade Média, seja pela cobiça da riqueza monetária e intelectual deste povo. Judeu só é bem aceito, se for famoso.

Maria vai com as outras

No Brasil, por falta de identidade própria, o povo vai atrás de todos os oprimidos que os europeus colocam em evidência. A moda adotada no Brasil foi européia, depois americana. Agora, com os acordos econômicos iremos ser chineses ? Ou copiaremos os russos.

Brasil, procure sua identidade. Brasileiro, procure cumprir a sua vocação, e pare de ter seu pensamento colonizado.

Vejam o filme e podem reclamar se estivermos mentindo aqui.

O Hamas e os colegas provocadores

Um fenômeno parecido com o conflito Hamas e Israel (não é palestinos e Israel não) se dá nos locais de trabalho. Você, leitor, vai deixar de ser bobo depois desta explicação.

Em quase todo o local de trabalho temos aquele colega (homem ou mulher) que gosta de provocar as pessoas e promover intrigas. Ele sozinho altera todo o comportamento do resto da seção, departamento ou setor (como preferirem chamar).

Então, quando os funcionários resolvem reagir, o "fruto podre" dá uma de coitadinho. O gerente lhe toma as dores pois, coitado, estão todos contra ele (com motivo). E adivinha quem são os chamados a atenção ? Os colegas que reagiram. Como são bons e trabalham, devem aguentar calados as provocações.

O Hamas é este colega provocador, e os que trabalham são Israel. Assim funcionam os escritórios e companhias. E isto se repete na geopolítica. Julgue quem está certo ou errado.

Hipocrisia da ONU

Enquanto a violência explode na África (Líbia e outras repúblicas em estado crônico), a representante para assuntos de Direitos Humanos reclama da ajuda americana à Israel. Mas não cita sequer uma linha a respeito da ajuda da Síria e Iraque ao Hamas. E ainda acrescenta em absoluta ingenuidade: "Os Estados Unidos não ajudam em nada o Hamas". Esta senhora não merece, realmente, o cargo que tem. Vai ver ela deseja que o Hamas receba mais ajuda em suas provocações e lançamento de mísseis.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Barack Obama quer dar ordens a Putin

"O uso do cachimbo faz a boca torta" é um ditado antigo que mostra o que é um costume.

Acostumado a ser a "Polícia do Mundo", sem distinção da natureza dos conflitos, os americanos, por intermédio de seu Presidente Barack Obama, querem ensinar ao presidente russo Vladimir Putin o que fazer no conflito que vem envolvendo a Ucrânia.

Origem do conflito

A Ucrânia é uma amálgama de porções territoriais com preferências polarizadas parte em relação à Rússia e parte em relação à Europa. Estas preferências não podem ser classificadas como aspirações de tribos mas, no final, acabam gerando o mesmo tipo de consequência. Em outros torrões europeus, como no país Basco, cantões suiços e até entre o norte e o sul da Alemanha, observamos diferenças culturais e de dialetos que em certos momentos se transformam em aspirações separatistas.

Para compreender este problema, suponha que a região Nordeste quisesse se separar do Brasil, ou a região Sul, ou o Triângulo Mineiro quisesse se separar de Minas Gerais. Já houve quem lançasse estas bandeiras. Por motivos econômicos ou outros, pode ocorrer. No entanto, a índole do Brasil, dominado por imigrantes de diversas partes do mundo, que viram a Europa se afundar em conflitos, não querem guerra e nem confusão.

Pasmem os leitores, mas os europeus ainda exalam sentimentos anti-semitas e de xenofobia, sempre que as taxas de desemprego se elevam.

Simpatia pela Rússia

Como uma parte do povo simpatiza com a Rússia, desejam a reanexação a esta grande potência. Claro, a Europa é um continente esgotado em seus recursos, desgastado por anos e anos de capitalismo decadente, mergulhado em politicagem e baqueado pela crise de 2008. Já a Rússia é uma vasta extensão de terra com muito petróleo inexplorado, além de outras riquezas minerais, e que cresce continuamente. Acrescentemos o poderio bélico inimaginável e a natureza de seus habitantes que enfrentaram os alemães na segunda guerra até sem armas, algumas vezes (não havia nem armas e nem munição para todos).

 Arrogância de Obama

E agora, separatistas derrubam um avião Malaio com um míssil. Pode ser um míssil comprado de russos, chineses, coreanos, ingleses, não importa. Todos os negociantes de armas querem é vender. Então, dizer que a Rússia está fomentando o conflito é uma bazófia muito grande. E se o fosse, os Estados Unidos já meteram o bedelho em muito conflito com desculpas como anti-comunismo e imperialismo disfarçado.

Se uma nação pede o auxílio americano, em termos de assessores e armas, é uma coisa. Mas, se não o faz, os Estados Unidos não devem intervir, e nem inventar falsas teses, e nem querer ensinar a um governante como conduzir o seu povo.

Leia também: Decadência do velho mundo