sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A crise econômica mundial de 2015

Vamos lembrar, antes de tudo, que o Sistema Econômico mundial é meramente uma invenção humana. Basta envolver um contexto qualquer em Regras e Leis (humanas) e temos estabelecido um SISTEMA (Leia mais).

Sistemas Egoístas

Mas um Sistema vira algo de natureza perversa se aqueles que criam estas Regras e Leis o fazem em proveito próprio. Quem disse que o modelo financeiro da Bolsa de Valores Mundial, ou mesmo Nacional, é algo justo ? O modelo foi feito para o Capital e, mais objetivamente, para os capitalistas.

Se o Sistema da Bolsa fosse feito com base em valores sociais, não teríamos a cotação das ações com base em volume de compras e de vendas das mesmas, e sim com base no retorno medido em índices que mediriam o aumento ou diminuição do bem-estar da sociedade. A Bolsa de Valores virou mais uma Bolsa de apostas do que um instrumento em prol do Social.

Os valores sociais demoram muito tempo para dar retorno. Um Investidor que injeta dinheiro pesado no mercado de ações não quer esperar nem um ano pelo retorno do seu investimento. Comprar ações de Instituições de Ensino, esperar pelos projetos que a mesma colocaria em prática, e depois pelos projetos dos alunos formados pelas mesmas demoraria pelo menos uns dez anos.

Políticos e Investimento

Coisa semelhante fazem os políticos. Eles não querem projetos cujo retorno demore mais do que três anos, pois seu mandato tem quatro anos. Seu8s dividendos eleitorais tem que vir em tempo hábil para preencher seu currículo eleitoral. Quem vai querer gerar créditos para outro mandatário ?

O principal interesse do político é algo bem imediato. O recurso desgastado mas que ainda funciona é o de gerar "gordura" nas licitações, e se apropriar dela. Nada de projetos trabalhosos, reuniões e paciência. O truque é gerar dinheiro logo, e que não passe pelas contas bancárias. Chamaríamos a isto de "DINHEIRO DE CUECA".

Gerando Crise

Em termos Internacionais, a Elite econômica, composta por poderosos que formam clubes fechados (como o Bildeberg) fica sempre atenta a quem esteja começando a comer fatias do seu bolo. Os BRICS (Rússia, China, Brasil, Índia) estavam começando a incomodar. E não tem jeito. Países com grande extensão territorial, grande população e repletos de recursos tem a estranha vocação de crescer. É inexorável. Mas a Elite pode dar uns "socos", de vez em quando, detendo, mesmo que temporariamente, o seu crescimento.

Os chineses estão vendendo muito ? Basta dar uma ordem e os "associados" conseguem, com poder e dinheiro, convencer os compradores a mudarem, mesmo que temporariamente, de fornecedor. Se não puder ser pelo convencimento, pode-se adotar medidas protecionistas, como aumento de impostos, perdas de incentivo, etc.

Acabando com a Crise

Então, quando a economia dos emergentes estiver meio combalida; quando os emergentes tiverem despedido uma grande quantidade de empregados experientes, as medidas de proteção são retiradas, como se fosse um benefício; como se fosse uma demonstração de boa vontade. Já notaram como a crise de repente acaba ? É um Sistema. É um conjunto de Regras e Leis HUMANAS.

E ao nível Nacional ...

Bem, no nível das Economias Nacionais, em primeiro lugar, você retira do mercado os grandes salários. O empresário diminui o valor da sua folha de pagamento. No fim da crise, basta recontratar os empregados a um valor bem mais baixo, pois eles se ajoelharam durante ela, prontos a aceitar qualquer salário.

Conclusão

A crise é boa a nível Internacional e Nacional, para os poucos que fazem as regras de um Sistema artificial e perverso. Por trás das transformações não existem milagres, e sim a vontade de alguns poucos que criaram e mantém este Sistema.

Não busque as explicações em livros de Macroeconomia, ou em  Como Investir na Bolsa, nem nas obras dos grandes economistas. Busque as explicações nos livros de Psicologia, principalmente nos tópicos que falam de cobiça, sede de poder e luxúria.




quinta-feira, 19 de março de 2015

Povo, Clã, Tribo e Nação



Não está sob nosso dominio o controle dos números demográficos. E entre os instintos humanos o do sexo por vezes ultrapassa o da sobrevivência, haja visto os casos de violação da pudícia feminina. O resultado é o crescimento inexorável da população, com consequente escassez dos recursos naturais.

Se uma família cresce, sob um nome de patriarca, é chamada Clã. Seus agregados por adoção e seus escravos não são da família, mas o são do clã. Os filhos dos filhos formam novas famílias. Se alguém entre eles forma um centro de influência, pelo seu volume de bens ou pela sua atuação guerreira, forma um novo clã, debaixo do nome deste elemento destacado.

E surgem vários clãs, pois o germe da multiplicação, se é animal, tanto mais humano, já que existem interesses em fortalecer o clã.

Quando os inimigos apontam no horizonte, o que fazer ? “A união faz a força” é um ditado tão antigo quanto verdadeiro, mas digo mais: é fundamental para a sobrevivência e prosperidade. Os clãs se unem, e surge uma tribo que terá neste evento crítico a amálgama eficiente e duradoura.

Se o povo é só uma questão de número, a tribo é uma questão mais objetiva e organizada. Mas se resultante a esta união, as lembranças destes momentos de crise produzirem festas periódicas de comemoração da vitória ou da celebração de uma lei única, surge algo mais sério, que supera número, que supera eficiência e que supera união: os costumes, as tradições.

Unindo um povo através de uma lei, de costumes e tradições, temos como produto resultante a Nação. E se esta perdurar pelos tempos, com todas as dificuldades e transições políticas internas e externas, ela será lembrada, temida e invejada.

Então o mundo pergunta:

Por que sendo o hebreu um povo tão evoluído, se deixou suplantar por povos muito anteriores à eles e, mesmo, contemporâneos deles?


Explorando esta pergunta, poderíamos discutir o mérito perguntando:

Os hebreus se deixaram suplantar ?

Os historiadores perguntam, assim como os professores de história aos seus alunos:

Onde estão os Sumérios, os Assírios, os Persas, os Medas, os Gregos e os Romanos ?

E o que domina os alunos é uma grande interrogação. O livro de História à sua frente canta odes e homenagens a estes povos como evoluídos tecnicamente, como prósperos, como água que se espalhou pela terra e que afogou povos em seu caminho.

Os sumérios, povo que se cogita ter tido conhecimento astronômico de cada planeta do sistema solar antes que houvesse sequer uma lente polida de vidro para se fazer um telescópio, onde está ? Está perpetuado nos livros de História e nas estatuetas pelos museus do mundo. E os poderosos Assírios ? A mesma coisa, apenas com uma mão de Saddam Hussein que lhes reconstruiu alguns portais. E gregos ? Bem, posso dizer que nós somos gregos até mais do que aqueles primeiros povos dos balcãs, só que os citadinos se perderam nos constantes conflitos nacionalistas, para se odiarem à menor dessemelhança que se apresente em suas línguas e costumes.
Lembremos então dos poderosos e legendários romanos, cujas legiões matavam mais do que tratores de ferro, e cuja cultura latina permeou toda a Europa. Estão reduzidos a alguns italianos e sua cultura é a corruptela católica de um politeísmo sem sentido. Todos os seus costumes de outrora se transformaram em um binômio: o Euro e o individualismo. Onde há individualismo, não existem costumes, e sim uma emulação de comportamento coletivo.

Com a lupa da história vemos, a princípio um povo, que não se misturou com os outros, que não perdeu suas leis, que não perdeu suas tradições. Tão teimoso é este povo que cada conquistador teve que suportá-lo viver em seu próprio espaço, com suas próprias leis, porque este não se dobrava à cultura e ao mando do opressor. Hebreus. Povo difícil de manobrar, adorador de um deus único (que coisa sem graça para aqueles tempos) e, para piorar, de um deus invisível mais celebrado do que aqueles em que se conseguia tocar.

Este povo que se abroga ter o registro de seu nascimento e vida desde tempos imemoriais, e que por esta e por outras razões atrai o ódio das nações, que não podem precisar com exatidão de onde vieram ou como se deu sua trajetória na história. Um povo cuja história é misturada com a de seu deus, sob cujo o cetro foram tomadas as decisões em momentos cruciais.

Até o que se dizia milenar e poderoso império germânico, o III Reich, com toda a sua perversidade não conseguiu acabar com este povo. E hoje ainda se esconde por detrás de muitas famílias que trocaram seus nomes para não morrer nos aparelhos de tortura da inquisição.


Povo hebreu, nação vitoriosa e eterna.