Quem abala os EUA (USA) com atos de terror ?

Tolo é o pensamento e infrutífero é o ato contra superpotências.

A Al Qaeda tencionava abalar um país do tamanho dos Estados Unidos, de grande poderio militar, de grande articulação no cenário internacional e que empresta sua moeda como quase padrão do mercado financeiro.

Vamos só nos ater ao fato, para não embromar: derrubaram dois prédios símbolo do capitalismo e poderio americano. E daí ? Já viram o que eles vão construir no lugar ? Quatro torres de escritórios, um memorial para as vítimas, que vai fortalecer ainda mais o patriotismo e a consciência dos americanos sobre o seu papel no mundo e dois espelhos de água onde existiam as duas torres iniciais. Custo de 11 bilhões de dólares.

Então, qual foi o lucro do terror ?

Quando morre alguém em sacrifício de uma causa, chamamos o mesmo de mártir. E quando caem prédios nos EUA, as fotos da ilha de Manhattan viram souvenirs, miniaturas são vendidas, escrevem-se livros, rodam filmes, os bombeiros viram heróis. Os americanos sabem capitalizar sua tragédias.

Os mártires foram os dois prédios, que ficarão tão famosos como a Torre de Babel, como o Colosso de Rhodes na entrada do mediterrâneo, como a Arca de Noé.

Os terroristas autores do ato foram burros, pois só fizeram fortalecer o orgulho dos americanos e suas justificativas para seleção de quem entra em seu país.

Terrorismo: Sai Osama, entra quem ?

Cansativas as especulações quanto às consequências da morte de Osama Bin Laden. Sempre tem um para falar que vai surgir um outro líder tão ou mais sanguinário, pois o ser humano tem a tendência a achar que tudo vai piorar.

O real, que vemos acontecer, em nossas terras, para citar uma experiência próxima, é o de criminosos "ensinarem" as piores práticas do mal aos policiais. Daí surgiram as milícias. Estudantes de Direito, entrando em contato com criminosos nas cadeias, pelo menos em três casos recentes nos últimos 10 anos, formaram suas próprias quadrilhas, com práticas piores que as dos criminosos.

No caso do terrorismo, como vai se formando a nova realidade ? A logística utilizada para garantir a mobilidade dos terroristas, bem como o modus operandi até o momento de agir foram absorvidas pelos serviços especiais. Também o foram as táticas de dominar um grupo grande de pessoas através do terror. O uso não convencional de armas de assalto serviu de lição para comandos de penetração furtiva.

Em outras palavras, os terroristas ensinaram lições aos serviços especiais que possibilitaram justamente o assalto à casa onde estava Osama. A burrice dos terroristas é utilizar frequentemente suas táticas. A repetição torna um processo objeto de análise. Se o terrorista é alguém determinado, podemos também produzir gente determinada. Melhor ainda, podemos pegar indivíduos com um pouco de determinação e levar esta característica às raias do extremo.

Enquanto os tolos terroristas arremessam aviões contra arranha-céus, as forças legais podem aperfeiçoar os já mostrados aviões teleguiados. As forças legais tem satélites à sua disposição. No âmbito bem menos evoluído do Brasil, já temos o programa "Olho vivo" com câmeras de vigilância. Imagine o que os americanos já tem e que não vem à tona. Some-se a isto o potencial intelectual dos cientistas de Israel, em constante trabalho de desenvolvimento de aparato técnico para resistir aos seus vizinhos ferozes.

Acreditamos mais no endurecimento contra o terror do que em seu efêmero êxito. Eles não tem chance. Se os terroristas fossem americanos, ai sim teríamos motivos para pânico.

Terrorismo e Estados de Direito

Após a morte de Osama, estão vindo as promessas de vingança (esta é a palavra exata) dos muçulmanos brutalizados. Existem os muçulmanos que guardam os valores reais do Alcorão, e que não concordam com vingança.

Independente das religiões ou nações envolvidas em conflitos (irlandeses, católicos, protestantes, bascos, americanos ou árabes e suas combinações) existe uma instituição em perigo, e da qual estas pessoas não se dão conta:

A liberdade de se expressar e de ir e vir.

Com o seu comportamento belicoso, orgulhoso, vaidoso e nacionalista, qualquer um destes grupos só está, cada vez mais, se encaminhando para uma ordem mundial para controle do indivíduo. A verdade em torno disto é uma só:

O capital tem seus fins, e se for preciso subtrair a liberdade dos indivíduos, para que os poderosos continuem ganhando dinheiro, eles se unirão e farão tal coisa virar realidade e costume.

As massas, ávidas de vingança e de movimento, como gado selvagem, como um bando, como um amontoado de gente, só buscam a confusão e a satisfação de seu instinto gregário. São loucos. A guerra, as contendas e brigas satisfazem sua busca por aquilo que nem sabem direito o que é.

Esta confusão das nações só está fazendo justificar, em futuro próximo, uma política de controle do indivíduo.

Osama Bin Laden e o respeito aos mortos

Foi pasmo que ouvi Sheik Jihad, vice-presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica, jogar o corpo deste Osama (assassino por profissão, terrorista por vocação) no mar foi um desrespeito à pessoa humana. Para ele o corpo é uma coisa sagrada, e é preciso fazer o sepultamento daquilo que, por muitos anos, foi o envólucro de uma alma humana.

Ele está certo. E está certo se estiver se referindo a seres dignos, trabalhadores, respeitadores das leis, por vezes agressivos, mas que sabem conter seus impulsos, pedir desculpas e não se entregarem à uma missão de sangue. Então, este respeito ao qual ele se refere está descartado para algo (não usarei alguém) que planeja um atentado contra muitos, em escritórios de trabalho, sem vínculos políticos com a causa que ele nunca conseguiu delinear bem em seus discursos de vaidade.

Conclusão

Osama Bin Laden, terrorista, fora-da-lei, não merecia tratamento digno. Talvez o saco em que foi enfiado e jogado ao mar tenha sido demasiado oneroso para a sociedade. Não passava de um assassino em massa, vaidoso de sua posição de príncipe de um monturo de grãos de areia, que nunca tebe respeito pela pessoa humana e que não honrou os verdadeiros e profundos ensinamento do Alcorão.

A morte de Osama Bin Laden

Digno de registro este dia 2 de maio de 2011, em que foi anunciado o fim do terrorista sem futuro Osama Bin Laden.

Afora instintos de vingança e do tolo discurso de que o homem não tem o direito de matar e de que violência gera violência, um princípio deve ser obedecido, que é ordem da natureza:

É necessário que quem mata à espada morra atrvés dela

Osama matou e foi morto, num ciclo perfeito de 10 anos. Passou bem rápido, e o tolo morreu.

Terroristas não lutam por nações, e aí está a quebra da lógica. Eles lutam por sua própria vaidade, e não por ideais e idéias. Quem quer lutar por idéias começa expondo as mesmas. Para dar um exemplo também do mal, até o medíocre Hitler expôs suas idéias em livro.

Mas porque Osama não fez tal exposição? Porque suas justificativas não seriam concordantes até com o Alcorão, que não endossa com o princípio Jihad ações deste tipo. Simplesmente por isto. E por que muitos árabes foram atrás ? Gente desinformada. Eles tem o petróleo, e não precisam de terrorismo. Hoje a guerra é comercial, e não bélica. Os próprios governos ditatoriais árabes distorcem conceitos do Alcorão para manter a cabeça do seu povo ocupada. E agora eles perceberam, e estão lutando contra as ditaduras e contra conceitos arcaicos.

O Ser humano gosta de conforto. Ninguém está aceitando limitar a própria vida a ideais dos outros abdicando do conforto que está disponível nos mercados de consumo. Ninguém está querendo mais ser mártir se percebe que pode ter bens de consumo. É preciso equilíbrio nos conceitos.

Um comentarista americano (Paul Rogers) disse que "Muito importante para os americanos, mas pouco significativa para o resto do mundo." sobre esta morte. Este é mais um dos pessimistas que acha que qualquer fato pouco muda as coisas. Para o mundo inteiro a justiça é importante, sobretudo o mundo cristão. Não somos a favor de matar, somos a favor de justiça.

Maldito seja este e todos os terroristas que perpetram atos covardes.