sexta-feira, 6 de maio de 2011

Terrorismo: Sai Osama, entra quem ?

Cansativas as especulações quanto às consequências da morte de Osama Bin Laden. Sempre tem um para falar que vai surgir um outro líder tão ou mais sanguinário, pois o ser humano tem a tendência a achar que tudo vai piorar.

O real, que vemos acontecer, em nossas terras, para citar uma experiência próxima, é o de criminosos "ensinarem" as piores práticas do mal aos policiais. Daí surgiram as milícias. Estudantes de Direito, entrando em contato com criminosos nas cadeias, pelo menos em três casos recentes nos últimos 10 anos, formaram suas próprias quadrilhas, com práticas piores que as dos criminosos.

No caso do terrorismo, como vai se formando a nova realidade ? A logística utilizada para garantir a mobilidade dos terroristas, bem como o modus operandi até o momento de agir foram absorvidas pelos serviços especiais. Também o foram as táticas de dominar um grupo grande de pessoas através do terror. O uso não convencional de armas de assalto serviu de lição para comandos de penetração furtiva.

Em outras palavras, os terroristas ensinaram lições aos serviços especiais que possibilitaram justamente o assalto à casa onde estava Osama. A burrice dos terroristas é utilizar frequentemente suas táticas. A repetição torna um processo objeto de análise. Se o terrorista é alguém determinado, podemos também produzir gente determinada. Melhor ainda, podemos pegar indivíduos com um pouco de determinação e levar esta característica às raias do extremo.

Enquanto os tolos terroristas arremessam aviões contra arranha-céus, as forças legais podem aperfeiçoar os já mostrados aviões teleguiados. As forças legais tem satélites à sua disposição. No âmbito bem menos evoluído do Brasil, já temos o programa "Olho vivo" com câmeras de vigilância. Imagine o que os americanos já tem e que não vem à tona. Some-se a isto o potencial intelectual dos cientistas de Israel, em constante trabalho de desenvolvimento de aparato técnico para resistir aos seus vizinhos ferozes.

Acreditamos mais no endurecimento contra o terror do que em seu efêmero êxito. Eles não tem chance. Se os terroristas fossem americanos, ai sim teríamos motivos para pânico.

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