sexta-feira, 18 de julho de 2014

Barack Obama quer dar ordens a Putin

"O uso do cachimbo faz a boca torta" é um ditado antigo que mostra o que é um costume.

Acostumado a ser a "Polícia do Mundo", sem distinção da natureza dos conflitos, os americanos, por intermédio de seu Presidente Barack Obama, querem ensinar ao presidente russo Vladimir Putin o que fazer no conflito que vem envolvendo a Ucrânia.

Origem do conflito

A Ucrânia é uma amálgama de porções territoriais com preferências polarizadas parte em relação à Rússia e parte em relação à Europa. Estas preferências não podem ser classificadas como aspirações de tribos mas, no final, acabam gerando o mesmo tipo de consequência. Em outros torrões europeus, como no país Basco, cantões suiços e até entre o norte e o sul da Alemanha, observamos diferenças culturais e de dialetos que em certos momentos se transformam em aspirações separatistas.

Para compreender este problema, suponha que a região Nordeste quisesse se separar do Brasil, ou a região Sul, ou o Triângulo Mineiro quisesse se separar de Minas Gerais. Já houve quem lançasse estas bandeiras. Por motivos econômicos ou outros, pode ocorrer. No entanto, a índole do Brasil, dominado por imigrantes de diversas partes do mundo, que viram a Europa se afundar em conflitos, não querem guerra e nem confusão.

Pasmem os leitores, mas os europeus ainda exalam sentimentos anti-semitas e de xenofobia, sempre que as taxas de desemprego se elevam.

Simpatia pela Rússia

Como uma parte do povo simpatiza com a Rússia, desejam a reanexação a esta grande potência. Claro, a Europa é um continente esgotado em seus recursos, desgastado por anos e anos de capitalismo decadente, mergulhado em politicagem e baqueado pela crise de 2008. Já a Rússia é uma vasta extensão de terra com muito petróleo inexplorado, além de outras riquezas minerais, e que cresce continuamente. Acrescentemos o poderio bélico inimaginável e a natureza de seus habitantes que enfrentaram os alemães na segunda guerra até sem armas, algumas vezes (não havia nem armas e nem munição para todos).

 Arrogância de Obama

E agora, separatistas derrubam um avião Malaio com um míssil. Pode ser um míssil comprado de russos, chineses, coreanos, ingleses, não importa. Todos os negociantes de armas querem é vender. Então, dizer que a Rússia está fomentando o conflito é uma bazófia muito grande. E se o fosse, os Estados Unidos já meteram o bedelho em muito conflito com desculpas como anti-comunismo e imperialismo disfarçado.

Se uma nação pede o auxílio americano, em termos de assessores e armas, é uma coisa. Mas, se não o faz, os Estados Unidos não devem intervir, e nem inventar falsas teses, e nem querer ensinar a um governante como conduzir o seu povo.

Leia também: Decadência do velho mundo

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